terça-feira, 3 de abril de 2012

Brasil na Davis

Fala Pessoal,

O Brasil enfrenta a Colômbia neste final de semana pela Copa Davis.

Sobre o confronto, indico a vocês o melhor blog que conheço sobre tênis, o Saque e Voleio (http://globoesporte.globo.com/platb/saqueevoleio).

Acredito muito na vitória do Brasil, afinal, na minha visão tem tanto o melhor tenista entre os dois times (o que, em tese, garante 2 pontos), quanto a melhor dupla.

Claro que se existe um torneio de tênis em que uma zebra pode acontecer, esse torneio é a Davis. Nessa Copa do Mundo dos países o esporte se tranforma. Para quem já teve a oportunidade de ver uma partida in loco, não preciso nem explicar. Pra quem nunca viu, pode ter certeza que a coisa ali é brava.

Primeiro que a torcida se comporta de maneira totalmente diferente. São muito comuns os gritos em momentos "inadequados", e a comemoração é absurda a cada ponto em muitos casos. A emoção às vezes fica tão à flor da pele que episódios tristes podem acontecer, como esse aqui http://www.youtube.com/watch?v=rsoXrNyFArE .

Mas, para mim, o que fica muito diferente nas partidas de Copa Davis são os jogadores.

Imagina só você que já jogou alguma partida num torneio interclubes, o que deve ser representar o país no "campo" adversário, com alguns milhares gritando o tempo inteiro na sua orelha. Deve ser uma soma pesada de fatores: cobrança pelo resultado, pressão quando você é o melhor ranqueado do confronto, pressão da torcida...

Lembro bem quando o Brasil estava numa época "melhor" no tênis, com Guga, Meligeni, Oncins e outros. Os confrontos eram históricos. Contra a Suécia de Muster e a Austrália de Hewitt são os que eu mais me lembro.

Pode ser só minha impressão, mas o Jaime Oncins muitas vezes travava bonito na hora de sacar. Do olhar de um Amador que já passou por isso algumas vezes, ficava parecendo muito que aquilo era a pressão do momento. O mais legal é que sempre que isso acontecia, o parceiro dele, geralmente o Guga, "puxava-o" incansavelmente o resto do jogo, mostrando o que o esporte realmente é. Esse é o tipo de coisa que faz a Davis ser o que é.

Abraço!

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