terça-feira, 3 de abril de 2012

Esporte nos EUA 1

E aí, pessoal!

Ontem aconteceu a partida final do campeonato de basquete universitário nos Estados Unidos. Quem venceu foi o time de Kentucky, mas queria falar de outra coisa aqui que não é a partida.

É difícil achar uma coisa no esporte universitário americano que não chame a atenção. A média de público nos ginásios é absurda (na final, salvo engano, eram 55 mil), o nível atlético é impressionante (os jogadores estão a um passo dos profissionais) e a organização é de outro mundo.

Bate um pouco de tristeza de olhar para o espetáculo que os caras conseguem oferecer por lá e comparar com o que a gente tem por aqui.

Nos Estados Unidos, o esporte é valorizado de uma forma totalmente do que em qualquer outro lugar do mundo (talvez nem tanto na China, mas por lá eles não tem muita opção, infelizmente). O aprendizado sobre os valores do esporte e a importância dele na construção do caráter de uma pessoa começam logo cedo, e perduram por toda a vida da pessoa.

Vale dizer que as maiores e mais reconhecidas faculdades do mundo (grupo conhecido como Ivy League) apesar de não terem as melhores equipes, valorizam demais o currículo esportivo dos candidatos às suas vagas. Basta lembrar que tanto o fenômeno Jeremy Lin dos Knicks, quanto James Blake, que foi top 10 da ATP, saíram de Harvard (!).

A criação e fomento dessa cultura esportiva, no sentido mais fiel da palavra, permite que o nível atlético dentro das quadras e campos seja cada vez maior pelas bandas de lá. Claro! Quanto mais gente jogando, mais gente competente, mais competição entre os atletas e melhor o cara vai ter que ser pra aparecer.

Fora isso, com milhões de pessoas atentas ao esporte, mais dinheiro entra para financiar todo tipo de prática esportiva, mais dinheiro entra no bolso de atletas, técnicos e times, seja por meio de patrocinadores, venda de produtos, etc - incluído aí o mercado universitário.

Voltaremos a isso em outros posts!

Abraços!

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