Fala pessoal!
Pra quem não viu, o tenista argentino David Nalbandian foi desclassificado na final do torneio de Queen´s após dar uma bica numa placa que acertou a canela do juiz de linha, fazendo-o sangrar na hora.
Pois é, o cara perdeu a final por conta disso.
Na hora, a tocida parece que reprovou a desclassificação. Claro, eles queriam ver mais tênis.
Eu reprovo absurdamente esse tipo de comportamento por parte de qualquer atleta, porque pra mim essa é uma daquelas situações em que o cara colocou na cabeça dele que é "tudo bem" perder um ponto e dar um chute numa placa...
É meio que um comportamento de frustração que é tolerado durante anos, até chegar nesse ponto (como é quebrar uma raquete, isolar uma bolinha, etc).
Não é "tudo bem". É um comportamento a ser combatido, porque nada tem a ver com a prática esportiva.
Vejam, o problema é que desde os 12 anos, o garoto que joga torneios de federação, assistindo os mais velhos jogarem, começam a gritar em quadra, bater a raquete no chão, e coisas afins. E ninguém faz nada.
Claro, quando chega aos 30 anos, esse garoto, que pode ser um profissional, como o Nalbandian, vai achar que é normal esse comportamento que teve por muitos anos.
Bom, voltando ao caso do Nalbandian.
Depois de ter a certeza da justiça da desclassificação do argentino, fiquei tendo minhas dúvidas...
Será que ele deveria ter sido eliminado mesmo?
Fiquei um pouco com a pulga atrás da orelha pensando nos torcedores. Poxa, eles pagaram ingresso (provavelmente caro) e receberam um produto "pela metade".
Em nenhum momento eu acho que a punição deve ser esquecida, ou que o episódio passe em branco... mas será que não seria melhor algum outro tipo de sanção, a fim de não prejudicar o próprio espetáculo, o esporte e o futuro dos eventos esportivos?
Não sei, ACHO que talvez fosse melhor aplicar um gancho de alguns meses, uma multa pesada (tipo a perda de toda a premiação naquele torneio mais alguma coisa). Assim aqueles que foram assistir o jogo não se frustariam, e o argentino receberia uma lição, ao mesmo tempo.
Mas juro que não cheguei em uma conclusão pessoal ainda.
Abraços!
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