quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

As grandes contratações do futebol

Fala pessoal,

Faz um tempo que não escrevo por aqui, então peço desculpas.

Seguinte, já podemos perceber que o Campeonato Brasileiro deste ano estará rechado de craques, apesar de algumas saídas de peso (Vagner Love, por exemplo).

O que eu fico pensando aqui é no real valor que as grandes contratações trazem aos clubes.

Eu acho que o maior ganho, na verdade, é uma expectativa apenas: o valor da venda futura (como é o caso do Ganso no São Paulo, na minha opinião).

Está generalizada a crença de que o "marketing" envolvido na contratação dos jogadores caros compensa. Não sei se é bem assim viu.

Temos o "case" do Ronaldo. Esse foi fenômeno, claro. Não tem discussão.

Porém acho que o retorno que ele trouxe em marketing está muito mais ligado a um aspecto que vai além das suas qualidades técnicas, que é o que realmente move o torcedor: a emoção envolvida no esporte.

Na minha opinião, não há muito valor de marketing em trazer nomes como Pato, Vargas ou Montillo. E explico.

Ronaldo, Robinho e Luis Fabianos, por exemplo, trazem ao torcedor algo que não é medido em gols, assistênciasou potencial dentro de campo. Eles estão diretamente conectados ao sentimento do torcedor, e sua relação com as sensações que o futebol já lhe proporcionou. Veja, Ronaldo foi o grande ídolo da seleção por mais de uma década. Robinho é o símbolo do ressurgimento do Santos e o seu futebol alegre. Luis Fabiano foi o jogador "top" numa época não muito vitoriosa do São Paulo.

Enxergo nesses jogadores um potencial bem grande para atrair torcedores, justamente porque "falam" ao torcedor de uma maneira única, praticamente inexplicável por argumentos matématicos (apesar de ser mensuráveis em termos mercadológicos).

Agora, pensando nos outros casos, como Pato, Vargas e Montillo, vejo um potencial muito maior dos caras pra trazer pontos, vitórias e títulos do que receitas de marketing. Não estou ignorando que títulos trazem mais visibilidade ao clube, mas acho que deu pra entender que o argumento "compensa no marketing" não seria aplicável, mas sim o argumento "compensa no campo, e quem sabe, com isso, compensará com a visibilidade".

Não?

Abraços!

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