terça-feira, 17 de julho de 2012

Brasil x EUA - Masculino

Fala pessoal,

Para quem começou a noite mal com a derrota da seleção feminina, a boa notícia foi o bom desempenho do time masculino contra os EUA.

Pessoalmente, gostei bastante do jogo, e, diferentemente do que aconteceu com o time feminino, o Brasil não perdeu por jogar mal, por escolher mal as jogadas ou por não estar preparado. Perdeu pois a qualidade do time americano é maior.

Claro que vimos alguns erros inaceitáveis em uma partida "pra valer", como aquele erro do Nenê na saída de bola no final do jogo, que resultou numa bola de três pontos do Lebron. Mas, no geral, acho que todos os torcedores ficaram satisfeitos com o jogo do time.

Contribuiram para isso, na minha opinião, a grande qualidade do armador Marcelinho Huertas na armação das jogadas (sempre tranquilo, e com uma habilidade indiscutível), e o bom trabalho de defesa durante a partida inteira, especialmente dentro do garrafão.

Vale lembrar que esta seleção americana tem a tradição de sempre passar dos 100 pontos, mas ficaram longe desta vez - o que afundou o time brasileiro foi o pífio resultado no ataque no segundo quarto da partida, quando marcou apenas 5 pontos.

Vendo a partida de fora tive a impressão de que algumas coisas ainda podem melhorar.

Na minha opinião, o trabalho defensivo do Marcelinho Huertas ainda não se compara ao que ele faz no ataque. Sempre que sofre o corta-luz do pivô na cabeça do garrafão, acaba dando muito espaço para o armador adversário trabalhar, o que complica o trabalho de toda a linha defensiva, especialmente de quem está marcando os alas. Quando o time adversário tem um pivô ágil (dentro do possível) e um armador muito rápido, o cenário é pior, porque tanto a troca de marcação, quanto a recuperação da jogada pelo Marcelinho são complicados.

Outro ponto que achei um pouco destoante foi o "handle" da bola pelos pivôs. Nos EUA eles falam bastante desta característica dos jogadores em outro esporte, o Futebol Americano, mas acho que vale neste caso.

O "handle" seria o manuseio, a habilidade manual do atleta com a bola.

Acho que os pivôs brasileiros pecaram um pouco nisso durante a partida. Algumas vezes parecia que havia certa dificuldade do trio Splitter/Nenê/Varejão e manusear a bola, ou assegurar sua posse no ataque brasileiro, e tomamos alguns "turn overs" por causa disso.

No geral, é isso!

Abraços!

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